quarta-feira, 13 de junho de 2012

Notícias das Causas Animal e Ambiental



Crime brutal
Filhotes de focas são decapitados em santuário na Irlanda  
13 de junho de 2012 às 20:00

http://www.anda.jor.br/13/06/2012/filhotes-de-focas-sao-decapitados-em-santuario-na-irlanda


Animal solidário
Cadela adota filhotes de tigre abandonados na China
13 de junho de 2012 às 20:00
http://www.anda.jor.br/13/06/2012/cadela-adota-filhotes-de-tigre-abandonados-na-china



Animal não foi resgatado
Macaco é encontrado em creche de Goiânia (GO)
13 de junho de 2012 às 18:40
http://www.anda.jor.br/13/06/2012/macaco-e-encontrado-em-creche-de-goiania-go



Angústia/Irlanda do Norte
Apelo final para salvar cão Lennox da morte não é atendido
13 de junho de 2012 às 6:00
http://www.anda.jor.br/13/06/2012/apelo-final-para-salvar-cao-lennox-da-morte-nao-e-atendido



"Hulk" aguarda adoção
Cachorro protege homem, leva sete tiros e sobrevive no Ceará
13 de junho de 2012 às 13:40
http://www.anda.jor.br/13/06/2012/cachorro-protege-homem-leva-sete-tiros-e-sobrevive-no-ceara


Rio Preto/SP
Onça atropelada em rodovia próxima a Barretos (SP) é sacrificada
13 de junho de 2012 às 16:40
http://www.anda.jor.br/13/06/2012/onca-atropelada-em-rodovia-proxima-a-barretos-sp-e-sacrificada

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Desprezado por zoos, leão Juba vive saga à espera de transporte para SP

Sofrimento em cativeiro - 07 de junho de 2012 às 12:00

Foto: Divulgação/Mata Ciliar

Rejeitado por zoológicos devido às marcas deixadas pelos maus-tratos que sofreu quando viveu em dois locais, o leão Juba, 18, enfrenta uma saga para ganhar uma vida digna em um novo lar. Recebendo os cuidados há mais de três anos no Cetas (Centro de Triagem de Animais Silvestres) do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) em Fortaleza, desde que foi apreendido em um zoológico particular na capital cearense, Juba necessita de um local adequado para viver.
A trajetória de incertezas e sofrimento do leão parece não ter fim. Há três meses o animal espera uma viagem de avião do Ceará para São Paulo –uma viagem de cerca de 3.000 km–, onde deverá viver num santuário ecológico em Jundiaí (a 58 km da capital paulista).
Segundo o Ibama-CE, após superar a falta de um local para viver, o leão sofre agora com a espera por um avião para viajar. Dois pregões foram abertos para contratar uma empresa para transportar o leão, mas nenhuma companhia se interessou em participar.
Em busca de uma empresa que abraçasse a causa, o Ibama e a Associação Mata Ciliar conseguiram sensibilizar a TAM Cargo, mas com tudo pronta para o voo, o setor de cargas avisou que a caixa de Juba não caberia no bagageiro de nenhuma das aeronaves que fazem voo regular do Ceará para São Paulo. O transporte custaria R$ 15 mil.
“Já estava tudo certo, e até os veterinários estavam com as passagens compradas para acompanhar o transporte do animal, mas o setor de carga da companhia avisou que a caixa era grande demais e não caberia no bagageiro do avião”, contou o analista ambiental do Cetas do Ibama-CE, Alberto Klefasv, explicando que Juba está totalmente adaptado à caixa que deverá ficar preso durante a viagem e está em um bom estado de saúde, apesar da idade.
Sem caber no avião, o Ibama tentou outra alternativa. “Procuramos uma alternativa com a FAB (Força Aérea Brasileira), mas o valor cobrado para o transporte ficou inviável. Disseram-nos, por meio de ofício, que seria um voo exclusivo e custaria R$ 250 mil”, afirmou.
Segundo a voluntária da Mata Ciliar Célia Frattini, o impasse para o transporte de Juba esbarrou na burocracia. A única companhia aérea que faz transporte de cargas, e que tem uma aeronave que caberia a caixa do leão, a ABSA, não trabalha com o sistema de empenho e não possui toda a documentação exigida pelo governo federal para que o Ibama pague o transporte.
“Não temos outra alternativa a não ser arcar com o custeio do transporte de Juba, que será feito pela ABSA. Hoje conseguimos baixar o custo para R$ 13.260, mas não temos esse valor. A diretoria da TAM nos prometeu que iria doar uma parte desse valor para ajudar no custeio, mas ainda não definiu quanto seria”, afirmou Frattini.
Agora, a ONG Mata Ciliar abriu uma nova campanha para arrecadar R$ 5.000, que seria o valor restante para o custeio do transporte de Juba para São Paulo, além das passagens dos dois veterinários que vão acompanhar o animal em todo o trajeto aéreo.
“Estamos contando que a TAM vai doar o valor que iria cobrar do transporte de Juba, que foi de R$ 8.000. Como sobrou R$ 2.400 da campanha para a construção do recinto, esse valor vai também ajudar a completar o custeio do transporte de Juba, mas também tem as passagens dos dois veterinários, além das despesas de alimentação e hospedagem”, explicou Frattini, destacando que todas as doações estão postadas na página do Facebook aberta para a campanha com as devidas prestações de conta.

Foto: Divulgação/Mata Ciliar

Caixa

A caixa que Juba será transportado foi confeccionada com material reciclado pela empresa Tetra Pak. A caixa é arejada e tem isolamento acústico para que o felino não se assuste ou sofra qualquer tipo de estresse durante o transporte. A caixa de Juba tem 2,20 metros de comprimento e 1,30 metro de altura, suficientes para o animal se locomover durante cerca de quatro horas de viagem de avião.
Devido a idade e aos maus-tratos sofridos, os veterinários do Ibama analisaram que Juba não resistiria a uma viagem terrestre e só poderia ser transportado por avião. “A caixa em que ele será transportado já está aqui há cerca de quatro meses, e depois de um processo de adaptação, Juba já se alimenta dentro da caixa. Fizemos esse trabalho de adaptação para que o leão não note que está fora do meio em que vive há três anos e tenha de tomar sedativos durante o transporte. Acreditamos que ele não vai notar que está em um bagageiro de um avião porque a caixa já faz parte da rotina do habitat atual dele”, explicou o analista ambiental.

Vida de sofrimento

O leão Juba tem uma vida de sofrimento desde que nasceu. O animal foi apreendido por duas vezes em dois zoológicos devido a maus-tratos que sofreu. Há três anos, Juba vive junto com a leoa Yasmim, 10, no Cetas do Ibama, quando foi resgatado de um zoológico particular do Estado após a constatação de maus-tratos.
O local foi interditado, e os animais apreendidos na época conseguiram novos lares –menos o leão e as duas leoas Yasmim e Tchutchuca, 5, que teve mais sorte que os outros dois felinos e em março deste ano seguiu para o zoológico de Teresina. Yasmim deverá seguir para um zoológico em São Paulo, mas sem data definida, também devido a problemas relativos ao transporte.
De acordo com a Associação Mata Ciliar, quando Juba era mais jovem, aos 7 anos, morava em um zoológico particular que tinha situação irregular no Rio de Janeiro. O local foi desativado pelo Ibama em 2001 e Juba foi transferido para outro zoológico. Ele seguiu para em Fortaleza, e novamente sofreu maus-tratos. Em 2008, o local foi fechado devido às irregularidades e Juba e mais duas leoas ficaram no Cetas à espera de adoção.
Sensibilizada com o sofrimento de Juba, a ONG Mata Ciliar se comprometeu a adotar o animal e fez uma campanha para arrecadar dinheiro para custear a construção de um recinto apropriado para abrigar o leão em definitivo. A construção custou R$ 30 mil e todo o valor foi obtido com arrecadação de campanha.

Fonte: Uol

Cão que estava sendo comido por insetos apresenta melhoras e ganha novo lar no PR

Batizado de Frank - 07 de junho de 2012 às 19:00

Batizado de Frank, o cão estava à beira da morte em um terreno baldio e foi resgatado pela Sociedade Protetora dos Animais de Apucarana.
A Sociedade Protetora dos Animais de Apucarana (PR) é uma entidade que sobrevive pelo empenho de alguns voluntários. A Soprap não tem vínculo com o governo, e todas as ações são realizadas em prol da vida dos animais.
Na semana passada, voluntários da ONG resgataram no bairro Djalma Mendes este cachorro. O nome dele é Frank. O cão estava vivendo abandonado em um terreno baldio, e já estava sem comida e sem água há mais de duas semanas.
Jaqueline trabalha como agente de viagens durante o dia e à noite estuda comércio exterior. Nos intervalos da sua rotina, ela participa das ações da ONG. Ao ficar sabendo da história de Frank, ela se sensibilizou e acabou levando o cão para a sua casa.
A Soprap vive de doações. Quem quiser ajudar a ONG ou adotar um animal, basta procurar pela página da entidade na internet, que é apucarana-soprap.com ou pelo telefone (43) 9670-4848.

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=jlHLRTcM98k


Fonte: TN Online

Animais serão explorados para “adivinhar resultados” da Eurocopa 2012


Estupidez humana - 07 de junho de 2012 às 16:30

Por Robson Fernando de Souza (da Redação - ANDA)

Elefanta Citta, presa em zoológico de Cracóvia, na Polônia. Sequestrada de seu habitat e com vida marcada por exploração em circos e zoológicos, terá que "prever" resultados de jogos da Eurocopa 2012.
 (Foto: Bartosz Siedlik/AFP)

Dois anos depois da exploração do polvo Paul para adivinhar os resultados da Copa do Mundo, uma mania vem se alastrando pela Europa. É a exploração de animais prisioneiros de zoológicos e aquários em diversos países com o mesmo propósito, dessa vez para a Eurocopa 2012.
Em Portugal, o polvo chamado Paulo, preso no Sea Life Porto, “previu” que a seleção portuguesa perderá para a Alemanha no jogo na cidade ucraniana de Lviv.
Na Polônia, um dos países-sede da Eurocopa, a elefanta Citta, prisioneira do zoológico de Cracóvia, “previu” que a Polônia vai ganhar da Grécia no jogo de abertura do campeonato, através da escolha de uma maçã correspondente àquele país dentre três (as outras duas eram o empate e a vitória grega). Citta já teria adivinhado o resultado da Liga dos Campeões, inclusive a vitória do Chelsea sobre o Bayern Munich.
Citta vivia em liberdade na Índia até seu segundo ano de idade, quando foi sequestrada por caçadores de um circo alemão. Ela foi explorada e torturada por nada menos que vinte anos nesse circo, e depois foi transferida entre zoológicos, na Áustria, Espanha e Polônia. Ela tem hoje 33 anos e está presa no zoológico de Cracóvia desde 2006.
A Ucrânia, por sua vez, irá explorar um furão, de nome Fred, aprisionado em Kharkiv, no leste do país. Ele será transportado ao estádio de cada cidade-sede, onde “adivinhará” o resultado de cada jogo que acontecer nesses locais. Irão lhe oferecer dois pedaços de carne fresca, cada um com a bandeira das seleções que irão jogar.
No mesmo país, o porco Fred, que dizem ser “um verdadeiro conhecedor dos mistérios do futebol e um profeta”, será obrigado a “adivinhar” o resultado às 17 horas locais de cada jogo da Eurocopa.

Vaca Yvonne. Já tentou fugir de fazenda no ano passado, e agora também terá que
 "prever" resultados de jogos. (Foto: AFP)

Na Alemanha, a vaca Yvonne, que no ano passado havia tentado fugir do cercado onde vivia, na Baviera, sul do país, será explorada para “prever” os resultados dos jogos da seleção nacional. Será obrigada a andar a uma de duas manjedouras, uma com a bandeira alemã e outra com a bandeira da seleção adversária de cada jogo.
A exploração animal de fato conta com uma grande criatividade por parte dos exploradores. Periodicamente aparece uma forma nova de obrigar animais a satisfazer interesses totalmente humanos, muitos deles totalmente desnecessários. Os animais em questão estarão “adivinhando” aleatoriamente resultados de jogos quando poderiam, ao invés, estar desfrutando de liberdade entre seus pares de espécie.

Com informações do Blog Os Bichos/Jornal de Notícias

"Pateta"

Pateta - Quinta-feira, 7 de Junho de 2012 

Por:  PERCE POLEGATTO


Aconteceu-me encontrá-lo junto ao rio. Três garotos carregavam um saco que se mexia. Perguntei, e um deles afrouxou a abertura para que eu visse parte do dorso de um animal imundo e quase sem pelos. Iam jogá-lo no rio. Segurei o maior deles pelo braço: eu ficaria com o bicho. Estranharam-me, e outro explicou que era apenas um cachorro velho e sarnento. Insisti, não tinha importância. Mas eles vinham preparados para a execução, o saco vivo despencando da ponte, o maior deles contrariando-me categoricamente até que eu também resistisse e fosse derrubado ao chão para que saísse de seu caminho e deixasse de importuná-los. Atraquei-me com todos, um deles prendeu-me com força, dobrando meus braços para trás. Então vimos que surgia, pela trilha da margem, um homem empoeirado e ruinoso, com um galho seco à mão, que era seu simulacro de arma ou cetro.

“Moleques!”, bradava. “Vou acabar com vocês!”

Cesão Louco perambulava pela cidade, dormia à porta dos botecos e das igrejas, não mais que um inofensivo vagabundo, mas que aterrorizava as crianças com seu aspecto repugnante. Os meninos dispersaram:

“O Cesão Louco! Vambora, gente!”

“Moleques!”, ele ameaçava, avançando com o galho em riste.

Na confusão, apossei-me do saco, corri em outra direção. Contente, mais do que assustado, tive vontade de agradecer ao louco, mas ele já se voltava contra mim:

“Moleque! Vou acabar com você!”

Tive de fugir também.

Meu avô trouxera um remédio para a sarna. Ajudava-me a dar banhos em Pateta e a fazê-lo comer, além de haver sugerido seu nome. Pateta era magricela e passivo, incapaz de morder alguém, mesmo se provocado. Meninos da vizinhança queriam saber a raça da malograda mascote: eu inventara uma palavra que pronunciava com orgulho.

“Você é um mentiroso! Esse cachorro não tem raça nenhuma!”, o mesmo que puxou o rabicho meio pelado do Pateta antes de sair correndo.

Gritei-lhe palavrões, tomado de ódio. Pateta guinchava de dor, mas não dava mostras de agredir, sequer defender-se do que o agredia. Eu o tomava ao colo e o levava para casa, fora do alcance dos perigos do mundo e das outras crianças.

Pateta lambia-me o rosto, mas nunca brincava ou corria. Parecia sempre triste e doente. Quando eu saía, tinha de prendê-lo para que não vadiasse pelas redondezas, para que não o encontrassem e, outra vez, não tentassem atirá-lo ao rio.

Mas não só as crianças poderiam machucá-lo. Pateta em frente de casa, dois rapazes passavam, um deles acertou-lhe um pontapé nas costelas.

“Olha só, que traste!”, riu esse que eu surpreendi em flagrante, gritando-lhe que fosse chutar a mãe.

“Ih, é o dono dele, que azar…”, disse o outro com um cínico aceno de cabeça, brincando com sua própria superioridade – eles pareciam enormes para mim, naquela idade.

Pateta deitou-se ao pé do muro, gemendo com fraqueza.

“Vai, vai com esse cachorro, moleque”, disse ainda o agressor com um gesto de desdém.

Abracei-me ao Pateta. Chorei por ele pela primeira vez. Compreendi que não havia chances para uma criatura tão inofensiva e sem forças. Se ao menos soubesse revidar, se não fosse tão passivo…

Na saída da escola, entre a correria das crianças, fiquei contente em saber que era esperado por meu avô junto ao portão principal:

“Vô, o senhor veio me buscar?”

Meu avô curvou-se com um sorriso cansado, passando-me às mãos um doce com o papel da confeitaria.

“Júlio”, disse ele pausadamente. “O Pateta morreu.”

Meus colegas também pareciam tristes. Queriam saber o que seria feito dele.

“Vamos jogar no rio, Júlio.”

”Não, o rio não”, disse eu enxugando os olhos com as mangas.

Pateta ganhou assim seu lugar no mundo: uma cova rasa, aberta com uma colher enferrujada, à sombra de uma árvore sem nome. A relva cresceu com a chuva, por pouco não encobrindo por completo a ripa que eu fincara na terra e na qual havia inscrito, com a caneta porosa que usava para desenhar: PATETA. DESCANSE EM PAZ. Pensava, ao rever a lápide improvisada, como se lhe dissesse com carinho: “Acabou, Pateta. Acabou.” A palavra paztinha a letra tremida e a inicial desproporcionalmente grande. Pateta descansava enfim, longe de tudo o que podia lhe fazer mal, longe das crianças e dos adultos. Eu visitava a sepultura de relva, por vezes debruçava-me ali contra o dia claro, de nuvens travessas e dispersas. Por vezes soluçava. “Acabou, Pateta. Acabou.” E nunca nada eu compreendia.

.

Bruno percebeu que ele se detinha ali há algum tempo.

“O que tem lá embaixo?”

“Nada.”

Júlio virou-se em busca de uma camisa. Ninguém nunca nada compreendia. Bruno se movia entre o quarto e o banheiro sem saber dos séculos. Sem as catedrais, os círculos de pombos, as inscrições nas sepulturas. Perguntou-lhe as horas. Lá fora, começava a chover.


Os últimos dias de agosto

Imagem: Vincent van Gogh. Pomar com abricoteiros em flor. 1888

quarta-feira, 6 de junho de 2012

China desiste de importar 300 mil jumentos nordestinos após protestos em defesa dos animais

Vidas poupadas - 06 de junho de 2012 às 12:04

Foto: Reprodução

Em julho do ano passado, a empresa chinesa Shan Dong Dong E.E. Jiao Co. Ltda. firmou um protocolo de intenções com o governo do Rio Grande do Norte visando à importação de 300 mil jumentos nordestinos por ano. O anúncio, que chegou a gerar uma onda de protestos de protetores de animais e defensores do jegue, inclusive um apelo internacional da ativista e ex-atriz francesa Brigitte Bardot, felizmente não deslanchou. “O Estado não voltou a ser procurado nem pelo governo chinês, nem por fazendeiros”, afirmou, nesta semana, o secretário de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Norte, Benito Gama. “Ficou na intenção”.
De acordo com o protocolo, a empresa chinesa se encarregaria da assistência técnica com melhoria da genética e alimentação, enquanto o governo do Rio Grande do Norte buscaria linhas de crédito. O objetivo cruel consistia em criar os animais para serem mortos para o consumo – comercialização e industrialização da carne e derivados.
A ideia foi bem recebida pelo Rio Grande do Norte, pois a exploração dos pobres animais criaria uma nova cadeia econômica no Estado, gerando lucro fácil à base do sofrimento de seres sencientes.
Mas o projeto felizmente não foi à frente. Na época, a informação era a de que um grupo de empresários chineses teriam percorrido da Bahia ao Rio Grande do Norte, interessado na compra dos animais, mas apenas o governo do Rio Grande do Norte foi procurado formalmente.

As informações são do Estadão.

Fonte: Paraíba

Morre aos 15 anos cão de autora de livros pelos direitos animais

EUA - 06 de junho de 2012 às 15:20


O cão já foi registrado ao lado de Kristen Stewart e Betty White(Foto: Lucky Diamond Productions, Inc./AP)

Na última terça-feira (5) foi anunciado que Lucky Diamond, considerado o “cachorro mais fotografado com celebridades do mundo”, morreu aos 15 anos, em sua casa em Nova York.
Entre os famosos com os quais Lucky foi retratado, estavam as atrizes Kristen Stewart e Betty White. O maltês tinha um câncer no baço e pertencia a Wendy Diamond, autora de livros que lutava pelos direitos dos animais e promovia a adoção de cães.

Fonte: Terra

Garoto é homenageado por ONG após salvar cão que estava sendo agredido por crianças

Prêmio de bravura - 06 de junho de 2012 às 6:00

Por Patrícia Tai (da Redação - ANDA)

Foto: Wellington/SPCA

A ONG internacional SPCA (Sociedade para a Prevenção da Crueldade contra os Animais) pretende homenagear um garoto de 12 anos da Nova Zelândia que salvou um cão pequeno que estava sendo atacado por outras crianças, conforme reportagem da TVNZ.com. As informações são do Huffington Post.
O garoto Damon Boyer Marwood estava voltando da escola quando ouviu um animal gritando e seguiu os sons que o levaram a uma cena perturbadora: um grupo de meninos estavam chutando uma pequena cadela mestiça de Terrier e batendo nela com um taco de baseball.
Damon deu uma bronca nos meninos, pegou a filhote e a levou para a casa de um vizinho, de onde chamaram a SPCA. Funcionários da ONG foram capazes de localizar a tutora, pois a cachorra tinha um microchip com a identificação de seu registro. A tutora quis conhecer Damon e agradecê-lo pessoalmente por sua boa ação: “Quero agradecer de todo o coração, quero ver o seu rosto”, disse Sosefina Leota à NZTD.com.
A SPCA está investigando o incidente mas disse que os garotos provavelmente não responderão judicialmente por serem menores de idade.
“Por causa da idade, não há muito que possamos fazer judicialmente, mas isso reforça a importância de haver educação às crianças em assuntos como este”, disse a inspetora da SPCA na cidade de Wellington, Kaycee Polkinghorne, em uma declaração por escrito, de acordo com a ONG Life With Dogs. “Precisamos nos perguntar o que faz com que eles pensem que este seja um comportamento aceitável”, disse Kaycee.
A inspetora disse à Life With Dogs que espera que atitudes como a do garoto Damon inspirem outras crianças a também partirem para a ação em defesa dos animais.”Eu só espero que haja mais crianças lá fora dispostas a defender o que é certo e que não tenham medo de dizê-lo”, disse ela.
De acordo com a Fairfax NZ News, a SPCA planeja conceder a Damon Boyer Marwood um prêmio de bravura.

Operação descobre dezenas de animais mortos em residência de Guarujá (SP)

Crime de maus-tratos - 06 de junho de 2012 às 16:40

Agentes do departamento de zoonose e PM de Guarujá retiram animais mortos e abandonados

Cerca de 50 aves mortas, outras agonizando, animais sem comida e água em dois terrenos e uma casa no Jardim Conceiçãozinha, em Vicente de Carvalho, no Guarujá. Esse foi o cenário encontrado pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), durante operação com apoio da Polícia Militar.
Foram resgatados 23 animais vivos, dentre os quais quatro cães e 19 aves – três delas em estado muito debilitado, sem quase apresentar reação. Já os patos, marrecos e galinhas estavam mortos.
O acusado de manter essa situação é o professor Edivaldo Lopes de Oliveira, de 62 anos, proprietário de vários terrenos na mesma rua e outros imóveis em Vicente de Carvalho. Ele não estava em casa no momento da operação, mas além de multa – que pode variar de R$ 50,00 a R$ 50 milhões –, ele está sujeito à detenção de três meses a 1 ano.

Foto: Reprodução

Juliana Martins Ferreira, coordenadora de Bem-Estar Animal da Prefeitura, e que chefiou a operação, afirma que esta não é a primeira vez que o homem é enquadrado pela Lei 9.605/98, de crimes ambientais. O CCZ mantém vários boletins contra Edivaldo, o primeiro de novembro de 2009, quando o órgão foi acionado para resgatar dois cavalos que já eram mantidos por pelo menos uma semana em um terreno baldio sem água e comida.

Fonte: A Tribuna

Polícia resgata cães que viviam em situação precária no interior do PR

Tutor é caçador, segundo denúncia - 06 de junho de 2012 às 17:20


Vizinho do tutor se comprometeu a cuidar dos animais. (Foto: Divulgação/Polícia Militar)

Depois de uma denúncia anônima, a Polícia Ambiental encontrou nove cachorros de raças em péssimas condições em Lindoeste, a 30 km de Cascavel, no oeste do Paraná, na terça-feira (5). Eles estavam amarrados, sem alimento e sem água.
De acordo com o soldado do Batalhão da Polícia Ambiental Reginaldo de Paiva, um dos cachorros estava quase morrendo enforcado por um arame, outro com uma coleira de lata no pescoço e com as patas traseiras amarradas. No local havia ainda quatro galos que eram usados para rinhas. O tutor não foi encontrado pela polícia.
Todos os animais foram libertados e um veterinário da Prefeitura de Lindoeste cuidou dos ferimentos. Como não foi encontrado ninguém na residência, um vizinho se comprometeu em cuidar dos cachorros.
Segundo a Polícia Ambiental, a pessoa que fez a denúncia contou que o tutor dos animais é caçador. Ele sai de casa e deixa os cães amarrados e sem alimento por mais de 15 dias.
Os policiais denunciaram o caso ao Ministério Público (MP) para tomar as medidas cabíveis.

Fonte: G1

terça-feira, 29 de maio de 2012

Resgatado em favela - Emoção marca reencontro de tutor com cão levado em arrastão em SP

Resgatado em favela - 29 de maio de 2012 às 17:40

Cristiano Maffra brinca com Zeca, seu cão, que havia sido roubado na terça-feira passada. (Foto: Reprodução/Jornal Correio Centro Oeste)

No auditório do prédio do Deic, departamento que investiga o crime organizado em São Paulo, o cachorro Zeca ganhou a atenção de todos, na tarde de ontem (28).
Quando o personal trainer Cristiano Maffra, 34, abriu a porta principal, Zeca foi solto pelos investigadores e correu ao encontro de seu tutor, que o abraçou emocionado.
O cão da raça staffordshire, que havia sido roubado na terça-feira passada durante um arrastão a um prédio na Aclimação, na zona sul da cidade, foi localizado ontem pela Polícia Civil. Os investigadores, então, decidiram armar o reencontro, com a presença dos jornais e das TVs.
Desde o desaparecimento do cão, Maffra iniciou uma campanha na rede social Facebook, onde mais de 9.000 pessoas compartilharam fotos e fizeram apelos para que Zeca fosse localizado.
“É como ter reencontrado um filho”, afirmou o tutor.
Os policiais do Deic, que durante a coletiva divertiam-se com o animal, brincando com uma bolinha, disseram que o encontraram na companhia de crianças, em uma favela da zona leste da capital.
Quatro suspeitos de terem participado do arrastão já foram presos, segundo a polícia. Eles podem responder por roubo, formação de quadrilha e, por causa do “sequestro” de Zeca, por crueldade contra animais.
A polícia ainda procura outras 11 pessoas envolvidas no crime. O grupo entrou no condomínio após um criminoso vestido de carteiro enganar o porteiro, dizendo ter uma encomenda a fazer.

Curso de Direitos Animais arrecada 800 quilos de ração

Rio Claro/SP - 29 de maio de 2012 às 15:20


Encerrou no último sábado (26), o Curso de Direitos Animais, promovido pela Fundação de Apoio à Pesquisa, Ensino e Extensão – FUNEP.
O curso contou, dentre outras instituições, com o apoio da Comissão de Defesa dos Direitos dos Animais da Ordem dos Advogados do Brasil da 4ª Subseção de Rio Claro/SP e foi coordenado pelo presidente da Comissão, o advogado Mauro Cerri Neto, que também foi docente no curso.
Em razão de parceria firmada com a empresa EspecialDog, o curso arrecadou 800 quilos de ração, que foram igualmente distribuídos entre quatro instituições de proteção aos animais: AEPA, GADA, Patinhas de Anjo e Ong Vira Lata Vira Vida.
O curso contou com 40 inscritos e seu corpo docente foi formado pelos maiores especialistas no tema:Laerte Levai (promotor de Justiça e colunista da ANDA), Feliciano Filho (deputado Estadual), Juarez Adão (policial Civil), André Vianna (capitão PM), Nina Rosa (ativista), Luís Martini (biólogo), Carlos Cipro (advogado), Kelli Spitaletti (veterinária) e Alexandre Rossi (zootecnista).
A aula de encerramento abordou o tema “Comportamento Animal” e foi ministrada pelo zootecnista Alexandre Rossi, o famoso “Dr. Pet”, que contou com a participação especial de Estopinha, sua simpática, inteligente e inseparável cachorrinha.
Para entender melhor sobre Direito dos Animais, vegetarianismo e veganismo, consulte o site: www.direitosanimais.org.

A Casa do Advogado de Rio Claro fica na Avenida 7, número 466, Centro. Informações pelo telefone: 3534-0414.

Fonte: Canal Rio Claro

Cadela vira heroína após enfrentar cobra venenosa para proteger tutora

Flórida/EUA - 29 de maio de 2012 às 19:00

'Xena' virou heroína após enfrentar cobra para proteger tutora. (Foto: Reprodução/Fox)

A cadela “Xena” virou heroína para uma família de Lakeland, no estado da Flórida (EUA), depois que enfrentou uma cobra venenosa no último domingo para proteger sua tutora, Jennifer Nelson, segundo a emissora de TV “Fox”.
A pinscher miniatura lutou contra uma mocassim d’água e acabou levando várias picadas de serpente mortal. Depois de proteger Jennifer, “Xena” foi levada para o hospital veterinário Kathleen, em Lakeland, onde se recupera.
Jennifer contou que a mocassim a atacou quando ela tentou cobrir a cobra. Foi quando, segundo ela, “Xena” saltou e avançou contra o réptil, sendo picada várias vezes.

Pinscher miniatura enfrentouuma mocassim d'água. (Foto: Reprodução/Fox)

Fonte: G1

Indústria da morte: Campanha contra matança de focas é censurada por TV canadense

Indústria da morte - 29 de maio de 2012 às 6:00


Por Patrícia Tai (da Redação)

Quem teria 'coragem' de matar esse animal? Foto: FLICKR

Recentemente a ONG PETA tentou levar para as emissoras canadenses uma campanha contra a temporada anual de caça às focas no Canadá, mas o novo comercial foi vetado pois suas imagens foram consideradas “muito fortes”. As informações são da Global Animal.
De acordo com o Huffington Post, a agência reguladora The Television Bureau, que é responsável pela aprovação de programas e comerciais no Canadá, exigiu que duas cenas fossem excluídas do anúncio para que o mesmo pudesse ser veiculado. “As seguintes cenas terão de ser removidas. A cena aos 39 segundos que mostra a foca morrendo terá que ser excluída, e a cena aos 45 segundos terá que ser revisada”, escreveu Jessica Bassermann da Television Bureau.
A primeira cena em questão é a de uma foca cuspindo sangue após ter sido espancada, e a segunda mostra um caçador matando uma foca e em seguida arrastando o seu corpo preso por um gancho, pelo gelo manchado de sangue. A PETA se recusa a retirar as cenas que mostram a realidade do abate das focas. “Nós pensamos que a verdade deve ser mostrada. Acreditamos que se o governo é tão orgulhoso e vai tão longe para defender este programa, o mesmo deve ser visto pelo país e pelas pessoas que pagam por isso. Nós não queremos que a realidade seja maquiada, nós queremos mostrar exatamente o que eles fazem”, disse Dan Mathews, Vice Presidente da PETA.
Jessica disse à PETA que se a agência aprovar o anúncio, ele ainda pode ser rejeitado pelas emissoras. O canal CTV Edmonton foi contactado pela PETA e concordou que as cenas tenham que ser removidas.
No anúncio, que pode ser visto no site da PETA, a atriz canadense Emmanuelle Vaugier ressalta que a questão não é apenas a caça cruel, mas também envolve pelo menos 7 milhões de dólares em impostos pagos pelos contribuintes a cada ano para sustentar esta indústria da morte.
De acordo com Erin Filliter, porta-voz do Ministério da Pesca, o governo não relaciona esta despesa e portanto o montante não pode ser confirmado. Ela também afirmou que a matança das focas no Canadá é “conduzido de uma maneira humana e respeitosa e a utilização plena dos animais apanhados é fortemente encorajada” – como se fosse possível afirmar que não é crueldade tirar a vida de um ser vivo.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Mulher que matava cães e depois vendia a carne para consumo é finalmente presa

Sarajevo - 24 de maio de 2012 às 6:00

Por Natalia Cesana (da Redação - ANDA)

Foto: Reprodução/Care 2

Mesmo que pareça impossível, a história acontecia há anos e muitos em Sarajevo, capital da Bósnia Herzegovina, a conheciam. Mas ninguém se preocupou em parar a barbárie. Hoje, finalmente e graças a Jelena Paunovic, a sádica responsável pela morte de dezenas de cães foi presa.
Seu nome é Senka Saric e por anos recolheu cães das ruas e os emparedou no porão de sua casa. Depois ela os levava para a casa de campo e, junto ao marido, os matava para conseguir carne e vendê-la a açougues e restaurantes.

Senka Saric foi presa (Foto: Care 2)

Por anos Jelena Paunovic procurou ajuda das instituições públicas para interromper o massacre, mas ninguém interveio em seu favor, sempre com a desculpa de que o local onde os cães eram mantidos prisioneiros era uma propriedade privada e, portanto, seria necessário um mandado de busca, que parecia impossível de ser conseguido por um juiz. Tudo que Jelena conseguiu fazer em todo esse tempo foi levar um pouco de comida aos cachorros que esperavam pela morte, colocando-a nas fendas feitas por Senka nas paredes para que os animais não sufocassem.
Por anos, a casa exalou um cheiro horrível. E os vizinhos não podiam dormir à noite devido aos uivos desesperados dos cães. E ninguém fazia nada.
Pela primeira vez, no entanto, uma história tão terrível teve um final feliz, graças à perseverança e aos apelos de Jelena, que publicou um abaixo-assinado na internet para divulgar ao mundo o que ocorria em seu país.
Algumas pessoas circundaram a casa até que a polícia chegasse e libertasse do horror seis cachorros que estavam presos. Senka Saric foi presa.

Bois que seriam mortos pelo CCZ de Guarulhos (SP) ganham liberdade

Direito à vida - 24 de maio de 2012 às 14:00

Foto: divulgação

Após aproximadamente 10 dias de duras negociações entre o deputado Feliciano Filho, o Centro de Controle de Zoonoses de Guarulhos e a Coordenadoria Estadual de Defesa Agropecuária, 21 de 24 vacas que seriam mortas foram liberadas no sábado (19) e encaminhadas, pela União Protetora dos Animais (UPA), a uma propriedade rural. Lá, ficarão separadas para não procriarem mais e terão sua merecida ‘aposentadoria’, uma vez que jamais serão comercializadas.
Na madrugada de domingo para segunda, uma dessas vacas deu cria de uma linda bezerrinha, o que elevou o total de animais salvos a 25. “Nós lidamos com vidas,” desabafou o deputado Feliciano. “Antes de começarmos o carregamento elas estavam todas juntas e algumas faziam carinho nas outras, lambendo-lhes o rosto. O mesmo sentimento que nós, seres humanos, temos, elas também têm. Nunca vou me esquecer de um vídeo que assisti, de uma vaca correndo atrás de um caminhão que levava seu filhotinho para fazer vitela. É com muita alegria que temos a certeza de que pelo menos estas vaquinhas e bezerrinhos ficarão juntos para sempre.”

Nota oficial

A Secretaria Municipal de Saúde enviou uma nota em resposta à denúncia publicada na ANDA de que 25 bois recolhidos seriam abatidos pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Guarulhos (SP).
Os animais abandonados e famintos seriam transportados em caminhões para um abatedouro em Piracicaba.
De acordo com informações da nota, ocorreu uma tentativa de transporte dos animais para o abate sanitário, que não foi efetivada pois houve uma reconsideração por parte das autoridades do Estado.

Veja a nota na íntegra:

Nota à imprensa

A Secretaria Municipal de Saúde informa que, no início deste mês, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) recolheu um total de 24 bovinos que estavam soltos em importantes vias públicas da cidade, sem seus proprietários, expondo motoristas e pedestres a risco de acidente grave e até morte.
Por não se tratar de animais domésticos, o CCZ, em atendimento ao Decreto Estadual 45/2011, fez a comunicação do recolhimento à Coordenadoria de Defesa Agropecuária, órgão vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, que efetuou a apreensão dos animais e determinou, num primeiro momento, o abate sanitário dos bovinos.
Dessa forma, o CCZ tornou-se apenas o local de guarda desses animais, uma vez que eles já estão apreendidos pelo governo do Estado. No entanto, desde que deram entrada no local, eles estão recebendo todos os cuidados necessários, tendo sido inclusive tratados contra ectoparasitose (carrapatos).
Além disso, desde o início do mês, o CCZ, em parceria com as entidades de proteção animal, vem tentando buscar uma solução alternativa para preservar a vida e bem-estar dos animais e, ao mesmo tempo, a saúde da população. Apesar dos esforços nesse sentido, nesta segunda-feira (14) ocorreu uma tentativa de transporte dos bovinos para o abate sanitário, que acabou não se efetivando, pois houve uma reconsideração por parte das autoridades do Estado.
Portanto, por ora os animais permanecem no CCZ no aguardo de vacina contra a febre aftosa e de exames laboratoriais para a detecção de brucelose e tuberculose, análises que deverão definir o destino final dos bovinos.

Meio ambiente é preocupação para 94% dos brasileiros

Quinta-feira, 24 de maio de 2012


A preocupação dos brasileiros com o aquecimento global e problemas ambientais de uma forma geral aumentou nos últimos anos, segundo uma pesquisa nacional realizada pelo Ibope a pedido da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O percentual de pessoas que se dizem preocupadas com o meio ambiente aumentou de 80%, em 2010, para 94%, em 2011.
Além disso, 44% dos entrevistados afirmaram que a proteção ao meio ambiente tem prioridade sobre o crescimento econômico, comparado a 30% anteriormente.
Só 8% disseram que o crescimento econômico é prioritário, e 40% acreditam que é possível conciliar ambos.
Com relação às mudanças climáticas, 79% acham que o aquecimento global é causado pelo ser humano, e o percentual que considera esse aquecimento um problema "muito grave" aumentou de 47%, em 2009, para 65%, em 2011.
Entre os entrevistados, 66% classificaram o aquecimento global como "um problema imediato, que deve ser combatido urgentemente".
É a terceira vez que a CNI encomenda uma pesquisa de opinião sobre meio ambiente ao Ibope, dentro da série Retratos da Sociedade Brasileira - que também já abordou temas como saúde e educação. Algumas perguntas são inéditas, enquanto outras são repetidas dos anos anteriores, permitindo comparações.
"A ideia é conhecer a opinião da sociedade sobre temas importantes. Com a chegada da Rio+20 (a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que ocorre em junho), resolvemos repetir a pesquisa sobre meio ambiente", diz o gerente executivo de Pesquisa da CNI, Renato da Fonseca.
Foram entrevistadas 2.002 pessoas com mais de 16 anos em todas as regiões do País, entre 2 e 5 de dezembro de 2011. As perguntas foram agrupadas em três grandes temas: meio ambiente; mudanças climáticas; coleta seletiva e reciclagem de lixo.
O desmatamento é o problema ambiental que mais preocupa os brasileiros, citado por 53% dos entrevistados. Em seguida aparecem a poluição das águas, citada por 44% das pessoas, e o aquecimento global, com 30%.

Comportamento

Mais da metade dos entrevistados (52%) disse estar disposta a pagar mais por um produto ambientalmente correto, comparado a 24% que afirmaram não estar dispostos.
Para 16%, a decisão "depende do quanto mais caro" custa o produto.
Apenas 18%, porém, disseram ter modificado efetivamente seus hábitos de consumo em prol da sustentabilidade - por exemplo, preferindo produtos ecologicamente corretos ou deixando de comprar aqueles nocivos ao meio ambiente.
"Não basta saber a opinião das pessoas; queremos saber como elas se comportam com relação a essa opinião", afirma Fonseca. A maioria das pessoas disse que evita o desperdício de água (71%) e energia (58%), mas é difícil saber quanto disso é resultado de uma preocupação ambiental versus uma preocupação econômica com as despesas da casa.
Entre os dados que mais chamaram a atenção da CNI está o percentual de pessoas que apontam a indústria como principal responsável pelo aquecimento global.
A taxa passou de 25%, em 2010, para 38%, em 2011 - apesar de a principal fonte de emissão de gases do efeito estufa no País ser o desmatamento, não a indústria.

Reciclagem

Mais da metade dos brasileiros (59%), segundo a pesquisa, separa algum tipo de lixo para reciclagem, e 67% consideram a reciclagem "muito importante" para o meio ambiente.
Porém, 48% dizem não ter acesso direto à coleta seletiva de lixo - índice que chega a 68% nas Regiões Norte e Centro-Oeste. Dados que mostram um descompasso entre a preocupação da população com o tema e a capacidade de fazer alguma coisa para resolvê-lo.

Fonte: Herton Escobar - OESP

domingo, 20 de maio de 2012

Conheça alguns cuidados para proteger os animais do frio

Saúde em dia - 20 de maio de 2012 às 17:40

Foto: Reprodução/Internet

Quando a temperatura começa a baixar, não é só o ser humano que sente frio. Os animais também sofrem principalmente os que têm a pelagem curta. Além disso, eles podem apresentar sinais clínicos que lembram resfriado humano, como tosse, espirros, febre, falta de apetite e coriza. Essa alteração, conhecida como traqueobronquite ou tosse dos canis, pode ocorrer em qualquer época do ano, porém, nos períodos de baixa da temperatura, ela tem maior predisposição.
“Assim como nós os animais também gripam e podem até mesmo chegar a quadros de pneumonia. É sempre bom observar se o animal está apresentando espirros, tosse e também parou de se alimentar”, ressalta a veterinária do Pet Center Graça, Geane Campos. Os animais com idade avançada ainda podem sofrer com problemas osteoarticulares como artroses, calcificações ou hérnia de disco.
Devido à alta umidade, os pets ainda estão propensos a ter alterações de pele, como sarna, fungo e alergias. De acordo com Geane, neste período chuvoso, os animais devem passear na rua usando sapatinhos para evitar que as patas fiquem molhadas.
Cuidados com o banho

Na hora do banho, é necessário tomar muito cuidado mesmo quando se utiliza o secador, pois, apesar de parecer seca, a pele do cão continua úmida por 24h após e, quanto mais úmido estiver o dia, mais demorado será esse processo.
Nesse período Geane orienta que o ideal é manter a pelagem do animal tosada para que facilite na hora de secar, além de ajudar no controle de pulga e carrapatos. Cães de pelo longo devem tomar banho no máximo uma vez por semana e os de pelo curto a cada 15 dias.
“Após o banho é fundamental que o animal seja seco com o secador, pois a umidade pode tirar a camada de proteção natural da pele. Além disso, indico aos donos que coloquem roupinhas nos seus animais de pelagem curta, o que evita que o animal sinta frio”, concluiu.

Com informações da Tribuna da Bahia Online

Animais sofrem com o abandono em São Paulo

Falta de consciência - 20 de maio de 2012 às 19:00

Foto: s/c

Todos os dias cães e gatos são abandonados em ruas e avenidas da cidade. Muitos são deixados pelos próprios tutores e, sem saber como se cuidar, acabam sendo atropelados ou vítimas de maus-tratos.
A publicitária e ouvinte da rádio Sulamérica Trânsito, Paula Rocco, de 26 anos, tem duas cadelas, uma foi resgatada no meio do trânsito. “Eu estava saindo do trabalho e vi uma cachorrinha perdida no entre dois carros, assustada e machucada. Eu a peguei e levei ao veterinário. Hoje ela esta ótima”, conta.
Faltam leis no Brasil que cuidem dos animais domésticos – assim como existem para os silvestres. Mônica Gomes trabalha na ONG Clube dos Vira Latas, que trata mais de 500 cães e gatos que antes estavam na rua.
Ela explica que a principal causa é a falta de consciência das pessoas. “Existe quem compre o filhote, e como ele dá despesa, ou cresce demais quando fica adulto, se torna um incômodo. Então, simplesmente colocam os animais na rua”, conta.
Entretanto, o que se deve fazer ao encontrar um animal abandonado? Segundo Mônica, o correto é socorrer o animal e encaminhá-lo a uma clínica ou procurar a Zoonose.
Porém, a Prefeitura de São Paulo discorda e afirma que o Centro de Controle de Zoonose funciona para tratar de doenças e esterilização dos animais.
Em 2011 mais de 100 mil cães e gatos foram castrados por meio do Programa Permanente de Controle Reprodutivo. Mesmo assim, o Centro de Controle de Zoonose também mantém um abrigo com cerca de 500 cães e gatos disponíveis para adoção, assim como inúmeras ONGs espalhadas pela cidade e região metropolitana.

Nota Elaine Menezes: Dói no coração de um Protetor, ver Vidas Humanas e Animais ficarem ao relento, no frio, sem comida e sem afeto.
E o mais importante de tudo isso, é que, na maioria das vezes, os animais abandonados estão junto dos humanos abandonados e são tratados com infinito amor por eles...

Cílios com pelos de animais viram tendência entre famosas


Beleza com crueldade - 19 de maio de 2012 às 17:00

Por Robson Fernando de Souza (da Redação - ANDA)

Jennifer Lopez é adepta aos cílios com pelos de animais. Foto: Getty Images

A cada dia aparece uma tendência baseada na exploração animal. A novidade agora são os cílios postiços feitos com pelos de animais. Depois que Jennifer Lopez – já famigerada por seus casacos de pele -, Kim Kardashian e Heidi Klum foram flagradas usando esse tipo de acessório, mulheres britânicas ricas estão aderindo a esses cílios.
Atualmente os salões do Reino Unido cobram cerca de R$400 para a implantação desses cílios
Janette Vince, da Designer Lashes London, jura que os animais não são maltratados na fabricação do acessório. “Eles não matam os animais, apenas escovam e recolhem os pelos com as mãos”, diz ela, numa típica visão bem-estarista e provavelmente equivocada em termos de fatos.
Fala-se que não matam os animais, mas de qualquer forma os exploram, tratam-nos como meras fontes de matéria-prima, sem que os animais possam aceitar ou recusar tal “papel”, tal como essas pessoas jamais pensariam em tratar seres humanos.
A ONG PETA vem reagindo à popularização desse acessório. No começo deste ano, nos Estados Unidos, Nicole Snooki, participante do reality show Jersey Shore, foi forçada a tirar seu par de cílios de pelo após um protesto da entidade.

Com informações do Terra

Gato se finge de morto para chamar atenção dos tutores - Que danadinho....rs

Fortaleza/CE - 19 de maio de 2012 às 15:40


(Foto: Arquivo Pessoal)

Tice Pai foi encontrado pelo pai de Denis Queiroz, de Fortaleza, ainda filhote, abandonado na rua.
“Ele era muito magrinho quando chegou aqui, mas minha mãe colocou ele pra comer de verdade e ele virou um ‘gatão’”, comenta Denis.
Brincalhão, ele gosta de chamar a atenção dos tutores fingindo-se de morto.
“Quando vai dormir, ele se deita ao chão e quando a minha mãe pergunta se ele morreu, ele se contorce como se estivesse morrendo mesmo”, diz o tutor.

Fonte: F5

Morrissey pede fechamento de zoo a ministro da Indonésia

Confinamento e maus-tratos - 19 de maio de 2012 às 6:00


Por Lilian Regato Garrafa (da Redação - ANDA)


Morrissey (Foto: Reprodução)

O cantor britânico Morrissey pediu ao governo da Indonésia que feche o zoológico da cidade de Surabaya, no leste da ilha de Java, onde centenas de animais morreram ou desapareceram.
O ex-líder da banda The Smiths fez este pedido em uma carta ao ministro de Florestas, Zulkifli Hasan, na qual lembra que, apesar de seu departamento ter solicitado mudanças no zoológico, “não houve nenhuma melhora”.
Não pode haver justificativa para debates intermináveis e atrasos enquanto os animais continuam a sofrer e morrer “, diz a carta, de acordo com o jornal The Jakarta Globe.
Morrissey pede ao ministro que tome providências imediatas e transfira os animais para locais apropriados.
O cantor, ativista pelos direitos dos animais e vegetariano, fez o apelo depois de um show na última semana em Jacarta.
Em março deste ano, um porta-voz do zoológico reconheceu que cerca de 500 animais morreram ali, entre 2010 e 2011. A agência oficial de notícias Antara afirmou, no ano passado, que o zoológico – o maior da Indonésia – havia se transformado em um “lugar de horror” e “campo de concentração” para os animais,
Nos últimos meses, morreram um tigre-de-sumatra e uma girafa, que foi encontrada com uma bola de plástico de 20 quilos no estômago, e três dragões-de-komodo estão desaparecidos.

Clique aqui para ler mais sobre a trágica situação do zoológico de Surabaya.

Nesta fotografia, tirada em 26 de julho de 2011, um veterinário do zoo de Surabaya atende uma elefanta doente, de 35 anos, chamada Fitri – ela é um dos dez elefantes que vivem neste zoo, e estava sofrendo um inchaço nas articulações em sua perna. (Foto: AFP)

Esta foto de 10 de março de 2012 mostra um tigre de bengala em que falta uma orelha e que sofre de um problema de coluna, dentro de uma gaiola em quarentena no zoo de Surabaya. (Foto: AP)

Foto de 10 de março de 2012 que mostra um urso, que sofre de um tumor de pele, dentro de uma jaula em quarentena no zoo de Surabaya. (Foto: AP)

Nesta foto de 11 de março de 2012, os ativistas exibem cartazes durante protesto contra o uso de sacos de plástico, conhecido localmente como "kresek", após a morte de uma girafa que ingeriu 20 quilos de embalagens plásticas de comida no zoo de Surabaya, na Indonésia. (Foto: AP)

Nota: Me foi solicitado fazer essa campanha em Ribeirão Preto, pelo Senhor Jorge Lerche, de São Paulo.

Conscientização - 19 de maio de 2012 às 15:00

Protetores em todo o país participam neste domingo do “Movimento Diga Não a Leishmaniose, o Cão Não é o Vilão” 


(da Redação ANDA)

Neste domingo (20/05), entidades de proteção animal e simpatizantes da causa de todo o país participam do “Movimento Diga Não a Leishmaniose, o Cão Não é o Vilão”.
Os organizadores do movimento questionam o programa de controle executado pelo Ministério da Saúde que além de ineficaz é antiético. Hoje, o Brasil é o único país que determina a morte dos cães soropositivos e proíbe o tratamento dos animais com medicamentos humanos.
Serão recolhidas assinaturas para apoiar o Projeto de Lei 1738/2011, do Deputado Geraldo Resende, regulamentando a Política Nacional de Vacinação contra a Leishmaniose e o direito ao tratamento dos cães.
As organizadoras, Marli Pó e Vivi Vieri, explicam que o movimento também reivindica exames sorológicos mais acurados, direito a contraprovas e liberação de medicamentos para tratamento da leishmaniose que já são usados com sucesso em outros países, entre outras medidas.
O movimento também está a redução de impostos sobre produtos preventivos como vacinas, coleiras e repelentes e investimentos em novas pesquisas para controle do vetor.

Para mais informações, acessem: http://ocaonaoeovilaodiganaoaleishmaniose.blogspot.com.br/

sexta-feira, 18 de maio de 2012

São Caetano (SP) terá ato pelo fim da crueldade contra animais

Mobilização - 18 de maio de 2012 às 10:20


A passeata Crueldade Nunca Mais! pelo fim dos maus- tratos contra animais chega neste domingo a São Caetano. A concentração será a partir das 10h, na Avenida Presidente Kennedy, em frente ao Clube Esportivo Recreativo Miguel Marcucci. A intenção da Apascs (Associação Protetora dos Animais de São Caetano Sul), organizadora do movimento, é recolher assinaturas para o manifesto que busca alterar e deixar mais rígida a legislação nacional que penaliza pessoas que cometem crimes contra animais.
Em 22 de janeiro, 200 cidades brasileiras, além de Miami, Nova York, San Diego e Londres, realizaram a manifestação. No Brasil, o protesto reuniu mais de 100 mil pessoas.
Segundo a primeira vice-presidente da Apascs, Mercedes Sanches Graça, a passeata de São Caetano também contará com outro abaixo-assinado, esse pela instalação de Delegacia Regional de Proteção Animal. “Nas delegacias, ocorrências de maus-tratos são desprezadas. Precisamos ter esse instrumento para garantir os direitos dos bichos.”
Os animais também serão bem-vindos durante a passeata. “Vamos orientar as pessoas sobre posse responsável e também como denunciar casos de maus-tratos”, destacou Mercedes.

Fonte: Diário do Grande ABC

Governo quer ampliar parque de Abrolhos (BA) e criar refúgio da baleia jubarte

Proteção - 18 de maio de 2012 às 9:40

Arquipélago em Abrolhos (Foto: Divulgação/ Abrolhos Turismo Arquipélago em Abrol)

O arquipélago de Abrolhos, no litoral da Bahia, maior banco de corais do Atlântico Sul, e a baleia jubarte, espécie ameaçada de extinção, que passa boa parte do ano nas águas em torno de Abrolhos, ganharão mais proteção.
O governo federal vai ampliar o Parque Nacional Marinho de Abrolhos e criar o Refúgio de Vida Silvestre Baleia Jubarte. Além disso, instituirá a Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) da Foz do Rio Doce, para atender famílias de pescadores da região do litoral entre a Bahia e o Espírito Santo.
As consultas públicas, uma das últimas etapas para a ampliação e criação das unidades de conservação, serão realizadas nestas quarta (16) e quinta (17), nas cidades baianas de Porto Seguro e Caravelas, e sexta (18) e sábado (19), nos municípios capixabas de São Mateus e Linhares.
As consultas são organizadas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), autarquia do Ministério do Meio Ambiente responsável pela gestão das unidades de conservação. Com a ampliação e criação dessas unidades, a área protegida marinha no Brasil, que está em torno de apenas 0,5%, passará para 3%.

Propostas

Pela proposta que será discutida com a comunidade, o parque marinho de Abrolhos terá a sua área original ampliada em dez vezes, passando dos atuais 87.943 hectares para 891.872 hectares. Em sua volta, num raio de 500 Km2, será criada ainda a Área de Proteção Ambiental do Banco de Abrolhos, que se estenderá por toda a costa que vai de Caravelas, na Bahia, a Linhares, no Espírito Santo.
Já o Refúgio de Vida Silvestre (Revis) Baleia Jubarte ficará na porção mais ao sul, quase na divisa do litoral da Bahia com Espírito Santo. Terá, ao todo, 765.261 hectares, área suficiente para abrigar a espécie, que todos os anos se desloca do extremo sul do Atlântico para se reproduzir nas águas mornas de Abrolhos.
A criação da RDS da Foz do Rio Doce é uma reivindicação da Associação de Pescadores de Regência e da Associação de Pescadores e Assemelhados de Povoação, município de Linhares. O objetivo principal é a proteção das comunidades tradicionais pesqueiras e cacaueiras da região.
A unidade terá cerca de 43 mil hectares, sendo 20% em terra e 80% em ambiente marinho, em Linhares e Aracruz, no Espírito Santo.
Participarão das consultas públicas ambientalistas, pescadores artesanais, comunidade tradicional do litoral baiano, empresários, representantes das prefeituras locais e de universidades, além de dirigentes dos governos estadual e federal.
As reuniões ocorrerão nos municípios, datas, horários e locais descritos a seguir:

· Porto Seguro/BA: 16 de Maio de 2012, às 18hs, na Casa da Cultura, Rua XV de novembro s/n – Bairro Pacatá;

· Caravelas/BA: 17 de Maio de 2012, às 16h, na Sede do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, localizado na Praia do Kitongo, s/n;

· São Mateus/ES: 18 de Maio de 2012, às 16h, no Auditório do SESC, localizado na Rua Coronel Constantino Cunha, 1738 – Bairro Chácara do Morro;

· Linhares, distrito de Regência: 19 de Maio de 2012, às 14h, no Centro Ecológico de Regência – Projeto Tamar, localizado na Rua Espírito Santo s/nº, Regência.

Fonte: 360 Graus

Vamos assinar a Petição, temos até o dia 20/05!!!

Belo Horizonte/MG - 18 de maio de 2012 às 14:10

Projeto de lei determina a vacinação de 300 mil cães contra leishmaniose

Cão é vacinado contra a raiva; calendário incluiria a leishmaniose (Foto: Gustavo Andrade)

Caberá ao prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, sancionar ou não o projeto de lei que determina a vacinação em massa contra leishmaniose, da população canina estimada de 300 mil animais na cidade, incluindo os abandonados. Se aprovada, a medida representará um impacto de R$ 140,4 milhões aos cofres do município só no primeiro ano da campanha, considerando as três doses necessárias para a imunização – aplicadas num intervalo de 21 dias.
O projeto de lei, do vereador Sérgio Fernando Pinho Tavares (PV), tem o objetivo de evitar a propagação da doença entre humanos e reduzir o extermínio de animais doentes. No ano passado, a Prefeitura de Belo Horizonte registrou 93 casos de leishmaniose visceral em seres humanos. Treze pessoas morreram. Neste ano, até abril, foram quatro casos, com um óbito.
No segundo ano da campanha, o impacto da medida nos cofres municipais baixaria para R$ 46,8 milhões, pois a dose seria única. O valor de cada dose sai, em média, por R$ 156, valor superior à vacina contra catapora (R$ 130), que está fora do calendário nacional de imunização infantil. Além do alto custo da vacinação, pesa contra o projeto a falta de consenso sobre a eficácia da imunização contra a leishmaniose.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) se posicionou contra a iniciativa do vereador, o que já indicaria qual deverá ser a decisão de Lacerda. “Antes mesmo da questão do preço, hoje, não há na literatura científica que comprove a eficiência da vacinação em massa de cães como medida de saúde pública no controle da doença entre humanos”, afirmou o secretário-adjunto Fabiano Pimenta. Segundo ele, Belo Horizonte tem o mesmo entendimento do Ministério da Saúde. O órgão federal foi procurado, mas a assessoria não indicou uma fonte para falar sobre o assunto.
De acordo com o vereador Sérgio Fernando, a leishmaniose deve ser considerada um problema de saúde pública. O projeto de lei foi aprovado em segundo turno na Câmara e depende da redação final para ser encaminhado ao prefeito. “Já há aprovação orçamentária prevista nas rúbricas da saúde e de medidas sanitária. Caso seja necessária, elas podem ser suplementadas por outras verbas”.
De acordo com o vereador, uma alternativa à imunização em massa, proposta no projeto, é a distribuição de coleiras que têm em sua composição a substância deltametrina, que serve como repelente aos mosquitos transmissores.
Defensor do projeto, o veterinário e professor da PUC Minas, Vitor Márcio Ribeiro, afirma que as coleiras, que custam R$ 60, poderiam ser compradas mais baratas pelo poder público. Ribeiro entende que o controle da doença nos cães fará com que ela também seja controlada entre humanos.
Membro da Organização Não Governamental (ONG) Animais Urbanos, Eulàlia Jordá-Poblet defende a vacinação. “O custo humano e do animal é mais elevado que qualquer vacina”.

Pesquisa de controle em Igarapé

O veterinário e professor da Puc Minas Vitor Márcio Ribeiro informou que a população de baixa renda é a mais afetada pela leishmaniose. Com a intenção de descobrir formas eficazes de controle da doença, uma ação de controle está sendo realizado, há dois meses, em Igarapé, na região metropolitana de Belo Horizonte.
Mais que a vacinação de cães, o projeto de extensão, realizado em conjunto com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), visa a orientar a população.
“O trabalho tem que ser com ações de saúde, como vacinação e o controle da população de cães, mas também de educação das pessoas para dar bons resultados nos próximos meses”, ressaltou o especialista.

Fonte: O Tempo

Vereadora de Hortolândia (SP) articula e lei é aprovada em favor dos animais

Projeto - 18 de maio de 2012 às 12:20


A rejeição da vereadora Terezinha ao primeiro projeto apresentado é por sua inconstitucionalidade, ou seja, mesmo aprovado não sairia da gaveta (Foto: Divulgação)

Após várias reuniões e encontros provocados pela vereadora Terezinha Prataviera com pessoas de organizações sérias de proteção ao animal e autoridades do executivo e legislativo de Hortolândia, para elaboração de projeto de lei de criação do Conselho de Proteção ao Animais. Este foi preparado e encaminhado pelo Poder Executivo e aprovado nesta terça-feira (15/05) de forma constitucional pelo Legislativo.
O projeto proposto pelo Poder Executivo segue agora para ser sancionado pelo prefeito Angelo Perugini.
A vereadora Terezinha é presidente da Comissão Justiça e Redação da Câmara de Vereadores de Hortolândia, e foi a relatora deste projeto inicialmente proposto pelo legislativo.
De acordo com a vereadora, os conselhos são órgãos estatais especiais, ou mais amplamente, “espaços públicos institucionais”. Neste contexto sua criação é atribuição exclusiva do Poder Executivo, a quem cabe elaborar o projeto de lei da criação do Conselho e encaminhá-lo ao Poder Legislativo para aprovação, e não ao contrário. A rejeição da vereadora Terezinha ao primeiro projeto apresentado é por sua inconstitucionalidade, ou seja, mesmo aprovado não sairia da gaveta, até porque a estrutura sugerida nele também não teria governabilidade.
“Nossa compreensão dos direitos devem ser expandidos para incluir os animais e não aproveitar para se promover a custo deles. Acredito que lutar pela causa deve ser algo muito sério, com propostas sérias, e com leis constitucional, ou seja, que possa fazê-la de ações e não só de papel”, enfatiza a vereadora.

Fonte: Portal Novidade

Falcão deixa cair do céu filhote de cão e família adota o animal

Califórnia/EUA - 18 de maio de 2012 às 6:00


Por Roberta Oliveira (da Redação ANDA – EUA)

Foto: KSBW ABC

Um milagre aconteceu na cidade de Los Banos, na Califórnia, EUA, quando Elaine Bouschard e seu neto, Taylor Callaway, viram um pequeno filhote de cão cair do céu. Taylor disse, “de repente este filhotinho estava caído no chão, quase morto.”As informações são do Ksee24 News.
“Foi aqui que Taylor começou a gritar quando viu o filhote. Eu olhei para cima e vi um falcão voando em círculos, em torno daquele ponto, e nós corremos para ver o filhote,” disse Elaine.
Eles fizeram o que muitos fariam, ou seja, ajudar o filhote e adotá-lo.
“Minha opinião é que quando Deus lhe manda um filhote do céu, você tem que adotá-lo,” disse Elaine.
Ela acha que o falcão agarrou o filhote de um ferro velho por que ele estava sujo de graxa quando foi encontrado.
“ Se você olhar aqui, pode ver marcas das unhas do falcão, e marcas de quando ele bateu no chão,” ela explicou.
Ela planeja introduzir o filhote aos seus outros cães, gatos, cavalos, e um casal de falcões. Ela disse “Eu acho que Deu me deu um bebê por que era o Dia das Mães!”
O presente dos céus já tem um nome “TJ Heavenly. ”
Elaine está tratando do filhote com medicamentos e dando bastante comida. Ela acredita que ele tenha oito semanas de vida, já que ele abriu os olhos pela primeira vez na terça feira, dia 15 de maio.

CCZ de Taubaté realiza mutirões de castrações e orienta sobre abandono de animais - Nota Elaine Menezes sobre o início da mesma Ação em Ribeirão Preto, coordenado pela Dra. Sandra Maria da Silva.

Ação - 18 de maio de 2012 às 13:05


A prefeitura municipal de Taubaté (SP), através do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), continua realizando mutirões de castração em diversos bairros da cidade. O objetivo da ação é facilitar o acesso da população que deseja castrar seu animai e assim evitar a procriação indesejada.
Nos últimos quinze dias foram realizados mutirões nos bairros do Cecap, Esplanada Santa Terezinha, Marlene Miranda, Quiririm e Santa Luzia Rural, castrando um total de 193 animais, além das castrações realizadas diariamente no CCZ.
De acordo com a Drª Mylene Iemini, veterinária responsável pelo CCZ, a castração é uma das ações que contribui para diminuir a incidência de animais nas ruas da cidade, porém a Dra Mylene conscientiza a população sobre o abandono de animais. “O CCZ vem atuando de forma constante em Campanhas de Adoção consciente e Castração gratuita, tentando dessa forma diminuir o número de animais nas ruas da cidade, no entanto, ainda precisamos despertar nas pessoas a conscientização sobre a guarda responsável dos animais”, fala a coordenadora.
Todas as castrações de animais realizadas pelo CCZ são gratuitas e realizadas em animais de munícipes carentes ou recolhidos nas ruas.
Para mais informações entrar em contato pelo telefone 3625.5047 ou comparecer ao Centro de Controle de Zoonoses, que fica na Estrada Amácio Mazzaropi, s/nº (próximo ao Hotel Fazenda Mazzaropi), das 14 às 16:30 horas.

Fonte: Vale News

Nota Elaine Menezes - Através da Dra. Sandra Maria da Silva, Advogada, Ativista e Protetora da Causa Animal, começaremos em Ribeirão Preto uma ação diária de castrações. Serão 10 castrações por dia, sem tempo para terminar. Faremos uma reunião, ainda esse mês, para decidirmos o início da Ação e distribuição de tarefas dos voluntários.

Crise faz crescer abandono de animais nos EUA

Vítimas do descaso - 18 de maio de 2012 às 6:00


Voluntário resgata cão abandonado (Foto: EFE)

Grupos de voluntários patrulham as zonas rurais nas proximidades dos pântanos dos Everglades, no sul da Flórida, nos EUA, para resgatar cachorros abandonados por seus tutoress nessa área inóspita, onde habitam crocodilos e enormes serpentes.
Sob o sol inclemente de Homestead, no condado de Miami-Dade, voluntários patrulham as zonas rurais nas proximidades dos pântanos de Everglades, no sul da Flórida, e passam grande parte do dia percorrendo caminhos de terra, longe dos centros povoados, buscando cães de todos os tamanhos e raças, que uma vez foram os animais de companhia de famílias e agora perambulam desnutridos, sedentos e doentes por áridos campos e perigosos pântanos.
Coleiras: o único vestígio do antigo lar
Alguns dos cachorros ainda têm coleiras com seu nome, o único vestígio de terem sido animais criados em uma casa, onde dependiam dos seres humanos para comer e se manter saudáveis.
Por medo e insegurança, em algumas ocasiões eles se escondem debaixo de casas móveis ou galpões abandonados, talvez com a esperança de que seus tutores retornem por eles. Outros caminham na margem da estrada tentando encontrar o caminho de volta para casa e nesta tentativa são atropelados.
No chamado “Caminho dos cachorros mortos”, as pessoas abrem as portas de seus veículos e ordenam seus animais de companhia a descer, para depois seguir com toda velocidade, uma situação que se repete, em parte pela crise econômica que impede as famílias de manter suas casas e seus trabalhos.

(Foto: EFE)

O desemprego na Flórida ronda 9,4%, acima da média de 8,2% dos Estados Unidos, e milhares de pessoas enfrentam embargos hipotecários ao carecer de recursos para cumprir com o pagamento dos créditos dos imóveis.
A esse quadro dramático se soma o fato de que alguns dos tutores de animais de companhia carecem dos conhecimentos básicos sobre o cuidado dos cachorros e sobre a importância de operá-los para evitar que se reproduzam, vaciná-los e eliminar os parasitas.
Mirta Maltes, uma guarda-florestal que trabalha no Parque Nacional Everglades, a única reserva subtropical dos Estados Unidos, é uma das voluntárias que dedica seu tempo livre a localizar cachorros nos lugares mais isolados da região.
‘Comecei sozinha, depois me uni a outros grupos de resgate e durante 2011 recuperamos cerca de 170 cachorros’, diz Mirta. Com seu grupo de resgate ‘Chain of Love Abandoned Dogs Everglades’, Mirta salvou 25 cachorros este ano.
‘Nos últimos três anos aumentou o problema pela crise econômica e imobiliária. Algumas pessoas que ficam sem trabalho agarram seus animais e os atiram em campos onde não há nada, são plantações de bananas, de palmas, onde para chegar é preciso ir em caminhos de terra’, diz Mirta.
Houve um dia, ela lembra, que abandonaram 11 cães, incluindo uma cadela com 7 filhotes. Nesses locais, além de estarem expostos a temperaturas de 30 graus centígrados e umidade de 64%, os cães correm o risco de ser mordidos por serpentes. Há quatro espécies venenosas: a cascavel diamantina do leste, a cascavel pigmeia, a Cottonmouth e a coral.
‘Nesses campos não há nada para comer, quando nós os encontramos muitos estão no osso, com sarna e outras doenças’, diz Mirta.
Cães podem terminar como alimento de crocodilos
‘Em uma ocasião um homem tirou de sua irmã dois cachorros e os soltou em um dos centros de visitantes do parque onde as pessoas observam os crocodilos. Um dos cachorros estava tão atemorizado que correu e entrou embaixo de uma das pontes de madeira. Ao caminhar pela margem da água, um crocodilo o pegou’, disse a guarda-florestal.

(Foto: EFE)

Caso não termine nas poderosas mandíbulas dos crocodilos, o cão pode ser o aperitivo de uma enorme píton birmanesa, uma espécie que foi deslocada de seu habitat e em virtude disso tem devastado os mamíferos dos Everglades, parque que cobre 1,5 milhão de acres do sul do estado da Flórida.
Um estudo da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos determinou que entre 2003 e 2011 a população de guaxinins caiu 99,3%, as raposas 98,9% e os linces 87,5%.
A queda, segundo o relatório, tem relação com a propagação das pítones, enormes serpentes da Ásia que foram libertadas na região por pessoas que as mantinham como animais de estimação, e outras escaparam de instalações científicas quando o poderoso furacão ‘Andrew’ destruiu parte do sul da Flórida em 1992.
Mas há mais perigos para os cachorros abandonados nos campos circundantes dos Everglades: serem alvo das pessoas que utilizam essas áreas para praticar tiro ao alvo, ou serem capturados para servir como isca de carne para treinar cães de briga.

(Foto: EFE)

‘Por favor, não abandone os animais em zonas inóspitas, isoladas. Você pode levá-los a um refúgio, a um grupo de resgate de animais ou deixá-lo em uma estação de bombeiros’, recomenda Mirta.
Os grupos de voluntários tentam resgatar uma grande quantidade de cachorros para evitar essa sorte, no entanto, eles afrontam suas próprias limitações: faltam recursos financeiros, um refúgio de animais no local e leis que transformem em obrigatório operar os cães.
‘São necessárias doações e clínicas móveis que visitem Homestead para operar os animais, além de educar as pessoas. Dependendo do tamanho do cachorro há um custo veterinário entre US$ 150 e US$ 230, o que aumenta se ele sofrer de verme do coração, porque para erradicar essa doença o tratamento começa em US$ 400′, informa Mirta.
Seu próprio grupo de resgate, que entrega para adoção os cachorros já operados, precisa achar veterinários que doem seu trabalho ou façam a um custo muito baixo, e outros voluntários que ajudem a criar um site, além da página no Facebook que eles já possuem, para colocar as fotos dos cães resgatados e as formas para aqueles que desejam ser guardiões temporários.

Fonte: MSN